sábado, abril 30, 2011

António Pedro Lopes/ ONE LIFE STAND Maio-May 2011 Newsletter*

(PLEASE SCROLL DOWN FOR Information in English)
Olá a todos!
Depois de mês e meio de silêncio, a estreia de Measure it In Inches em Vanves, foi tempo para novos ensaios, encontros e projectos. Além dos ensaios de uma nova produção da *MELK PROD em Genebra, a estrear em Julho em Viena, agora os ensaios, conversas, encontros e experiências de DRIFTING/EM DERIVA em colaboração com Gustavo Ciríaco, em São Paulo. O menu traz as apresentações de DRIFTING/EM DERIVA, um workshop e outros três espectáculos entre São Paulo e Freiburg, Alemanha. Portugal é data de paragem a 3 de Junho na PT.11, em Montemor-o-Novo, no cardápio haverá MEASURE IT IN INCHES com Marianne Baillot, Rita Natálio e Severine Rième. Sobre isso e em antevisão, nada como visitar: www.pt-11.com .
Espero sempre encontrar-vos norte, sul, este ou oeste, faça sol ou faça chuva, num sonho ou num ponto de crise, em carne ou no facebook, aqui ou ali.
Espero que este email vos encontre bem.
Até breve,
António Pedro Lopes

PS: Vejam abaixo as datas e descrições das actividades em detalhe.

Dear all,
After a month and half of silence, the premiere of Measure it in Inches in Vanves, it was time for new rehearsals, meetings and projects. Besides the rehearsals of a new production with * Melk Prod in Geneva to premiere in July in Viena, now rehearsals, conversations, meetings and experiences with DRIFTING/EM DERIVA in collaboration with brazilian choreographer Gustavo Ciríaco, in São Paulo. The menu brings presentations of DRIFTING, a workshop and three other performances in São Paulo in Freiburg, Germany. Portugal is a stop on June 3rd in PT.11, in Montemor-o-Novo, in the menu there'll be MEASURE IT IN INCHES with Marianne Baillot, Rita NAtálio and Severine Rième. About this, nothing like visiting: www.pt-11.com
I hope to meet you north, south, west or east, be it sunny or rainy, in a dream or in a point of crisis, in presence or in facebook, here or there.
I hope this mail finds you well
I see you soon,
Antonio Pedro Lopes

PS: Please scroll down to the see the activities in detail.

Calendário Maio /May 2011
11 Maio- Passeio dos Erros/Boulevard of Mistakes, Gustavo Ciríaco & António Pedro Lopes, Centro Cultural de São Paulo, Brazil
12-15 Maio Drifting/Em Deriva, Gustavo Ciríaco & António Pedro Lopes, Centro Cultural de São Paulo, Brazil
18-19 Maio Eles Vão Ver/They Shall See, Gustavo Ciríaco, SESC Consolação, São Paulo, Brazil
20 Maio Luzes Ligadas Não Quer Dizer Que Estejamos Em Casa/ Lights On Doesn't Mean We're Home, Monica Gillette & António Pedro Lopes, Freiburg Stadtheater, Alemanha/Germany
22 Maio Tout Court,Tommy Noonan, Freiburg Stadtheater, Alemanha/Germany



DRIFTING/EM DERIVA São Paulo (ESTREIA/PREMIERE)
António Pedro Lopes & Gustavo Ciríaco
50min, a partir de 12 anos - 12 a 15 de Maio, Quinta a domingo, às 20h
Free Entrance/Entrada gratuita
Semanas de Dança 2011
Espaço Cênico Ademar Guerra, Centro Cultural de São Paulo


DRIFTING/EM DERIVA é uma proposta de colaboração entre os artistas António Pedro Lopes e Gustavo Ciríaco. Este projeto contextual leva os artistas a diversos lugares (Rio de Janeiro, Taipei, São Paulo, Porto e Lisboa) para mapear os afectos que correm nessas cidades a partir de diferentes tipos de encontro. Seguindo uma lógica episódica, cada cidade é um novo capítulo nesse exercício viajante que cria pontes entre pessoas e lugares. Em São Paulo,depois de 3 semanas de encontros entre si, a cidade e os seus habitantes, os artistas convidam o público a participar, escrever, viver e fazer acontecer uma nova experiência de encontro.
DRIFTING/EM DERIVA is a project of collaboration between António Pedro Lopes and Gustavo Ciríaco. This contextual project takes the artists to different places (Rio, Taipei, São Paulo, Porto and Lisbon) to map the affects that stream in these cities through different kinds of meeting. Following an episodical logics, each city is a new chapter in this travelling exercise that creates bridges between people and places. In São Paulo, after 3 weeks of meetings among each other, the city and its inhabitants, the artists invite the audience to participate, write, live and make happen a new experiment of a meeting.



DRIFTING/EM DERIVA é um projecto de e com/A project by and with António Pedro Lopes & Gustavo Ciríaco | Produção Executiva/Executive Production: Marta Vieira | Em Colaboração com Diversos Intervenientes Locais/ In collaboration with local intervenients: Em definição/ To be announced
DRIFTING/EM DERIVA é possível graças à co - realização, produção, residência e apoio de/ is possible due to the co-realization, production, residency and support of One Life Stand (Lisboa), Bamboo Curtain Studio (Taipei), Casa França-Brasil (Rio de Janeiro), DESABA/ Estudio Como, Centro Cultural São Paulo e Semanas de Dança 2011 (São Paulo), Maus Hábitos (Porto), ZDB (Lisboa), Teatro Glaucio Gil (Rio de Janeiro) e Festival Atos de Fala (Rio de Janeiro e Londres).

Mediação com o Público / Audience Mediation





Passeio dos erros / Boulevard of Mistakes
Entre conversa e jogo, os artistas convidam os interessados a refazer o mapa da cidade de São Paulo. Entre mapeamento biográfico e urbano, os pontos de referência da cidade se misturam com os laços afetivos que nos conectam a esta geografia urbana em comum
Between talk and game, the artists invite the interested to remake the map of the city of são Paulo. Between urban and biographical mapping, the points of reference of the city mingle with the affective ties that connect us to this common urban geography.

11 Maio, Quarta Feira 17- 18:30 horas
11 May, Wednesday, 17- 18:30
Onde/ Where: Sala de Ensaio 1, Centro Cultural de São Paulo
Público/Audience: interessados em geral residentes em São Paulo, sem restrição de idade ou profissão (30 vagas). Open to everyone living in São Paulo (30 participants)
inscrições/registraton: de 5/4 a 3/5, preencher a ficha de inscrição/ fill out the registration form/ e enviar para/ and send it to: oficinadanca.ccsp@gmail.com -

As fichas de inscrição podem ser encontradas aqui/ Registration Forms can be found here: http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_cursoseoficinas_danca.asp

+ info em/in:

www.centrocultural.sp.gov.br/





Eles Vão Ver (estreado em/premiered in Novembro 2010)
de/by Gustavo Ciríaco
SESC Consolação 18/05, 19/05 quarta e quinta 21h
Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo).
Tel. (011) 3234-3000

Ava Gardner, por ocasião de uma filmagem nas selvas de Bornéu comentou com um técnico: Aqui é tão claro e ali tão escuro que parece que sou meio cega, meio águia. Vejo dois mundos que quase se tocam, como óleo escuro na água. (...) Somos seres estranhos. Sombras animadas. Levamos conosco o escuro do dia, a possibilidade da noite, do sonho.
Naquilo que é visível, há sempre algo mais visível e algo que, embora oculto, parece se revelar aos poucos, tal como líquido que escorre pelo chão e desenha, à medida que avança, os caminhos da nossa atenção. Nesse movimento o que acontece e é percebido depende da força de presente que um detalhe pode provocar. Um deslize, um transborde de sentido, de estado, de localização.
Demarcar deslocamentos, cruzamentos, agrupamentos, isolamentos para deixar arrebentar a costura dos sentidos. No carnaval das operações, a terra gira ao contrário e o chão na sua instabilidade vira céu sem pé nem fundo. O ali cria um aqui, e o eles inevitavelmente vira-se para nós, sorrindo em espelho brilhante e convidando a desvendar a construção do que é traçado.
Eles vão ver se situa em fronteiras, entre o que permanece e o que passa: a presença. Entre a ficção apresentada e o real construído: a cena. Entre a escuridão que apaga e a claridade que revela: um teatro.

They shall see
Ava Gardner, in a film set in the jungles of Borneo, commented with a technician: Here the light is so bright and over there it‘s so dark that I feel half blind, half an eagle. I see two worlds that barely touch each other, like dark oil in the water (...) We are strange beings. Animated shadows. We carry along with us the darkness of the day, the possibility of the night, of the dream.
In what we see, there’s always something more visible and something, though hidden, that seems to reveal itself little by little. Think of a liquid that runs on the floor and draws, as it advances, the paths of our attention. In this movement, what happens and what is perceived depends on the force of present that a detail can provoke. A slide, an overflow of sense, state and place.
Setting dislocations, crossings, groupings, isolations to burst the seam of the senses. In the carnival of operations, the earth turns upside down and the ground in its unstability becomes a sky with no bottom or end. There becomes here, and the they unavoidably turns to us, smiling on a shining mirror and offering an invitation to unveil the construction of the traces.
They shall see is set in borders, between what remains and what passes: the presence. Between presented fiction and constructed reality: the scene. Between an erasing darkness and a revealing clarity: a theater.

Concepção e direção | Conception and direction Gustavo Ciríaco Codireção | Codirection Lucía Russo Criação | Creation Dyonne Boy, Francini Barros, Gustavo Ciríaco, Ignacio Aldunate, Lucía Russo, Milena Codeço, Francini Barros Assistência e colaboração artística | Assitance and artistic collaboration António Pedro Lopes Música | Music Rodrigo Marçal Desenho de luz | Light design Andrea Capella Cenografia | Set design Mayra Alves (inicial) e Luiza Paes (final) Produção e administração | Production and management Marta Vieira Estagiário | Intern Lucas Bueno Fotografia | Photography João Milet Meirelles Parceria e apoio | Partnership and support Casa da Glória, Fomenta Produções, Escola Angel Vianna, Centro de Artes da Maré, UniverCidade, Uni-Rio, UFRJ Agradecimentos especiais | Special acknowledgement Francini Barros e António Pedro Lopes, João Braune e Casa da Glória, Maria Alice Poppe e Tato Taborda, Lenise e Daniel, Joelson Gusson, Isabel Martins Novo, Lia Rodrigues, Alysson Amaral e Gabi, Leonardo Nunes, Ângela Ferreira e Vítor Lemos, Juliana Polo e Andrea Chiesorin e aos alunos e professores da UniRio, da Escola Angel Vianna, do Centro de Artes da Maré, da Escola de Dança da UFRJ e da UniverCidade.
Essa pesquisa coreográfica foi desenvolvida com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2009/10.
Este projeto foi contemplado com Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009
This choreographic research was developed with funds from Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2009/10.
This project was awarded by Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009

+ info:



LIGHTS ON DOESN'T MEAN WE'RE HOME |
LUZES LIGADAS NÃO QUER DIZER QUE ESTAMOS EM CASA (estreado/premiered in Évora, September 2010)

20 May, 20h
Kammerflimmern Festival
Kammberbuehne, Freiburg Stadtheater







Lights On Doesn't Mean We're Home is about a couple. A He and a She. Their relationship exists under a self-made microscope. It began with a pre-existing friendship and working relationship and then moved into calculated observation and re-invention. They tested each other, they caressed each other, they broke into fits of laughter.They fell in love and then went back to the past. The couple traveled together, slept together and went home to meet each other's mothers. It is still unclear whether this relationship is a constructive or destructive one. Their partnership took them beyond studio walls and into houses, several countries and an island. They used couples in cinema as their constantly changing roadmap and transformed into the archetypes, the icons, the offbeat, the lovers, the friends, the Bonnie and Clyde, the broken and reunited. They mapped their biographies, shared experiences and wrote a new history as a couple. Lights on Doesn't Mean We're Home is the arrival of their two stories and the creation of a fiction.


Luzes Ligadas Não Quer Dizer Que Estejamos Em Casa é sobre um casal. Um ele e uma ela. A sua relação existe sob a lente de um microscópio auto- fabricado. Começou como relação de amizade e trabalho e depois moveu-se para uma observação calculada e reinvenção. Eles testaram-se um ao outro, acariciaram-se um ao outro e juntos explodiram em ataques de riso. Eles apaixonaram-se e depois regressaram aos seus passados. Estes dois viajaram juntos, dormiram juntos e voltaram a casa para conhecerem as mães um do outro. Ainda não é claro se esta relação é construtiva ou destrutiva. Esta parceria estendeu-se além do estúdio e manifestou-se em casas, vários países e uma ilha. Eles usaram casais no cinema como o seu sempre mutante mapa de caminho e transformaram-se em arquétipos, ícones, nos fora do padrão, nos amantes, nos amigos, nos Bonnie & Clyde,nas relações quebradas e nas reunidas. Eles mapearam as suas biografias e a sua experiência partilhada e escreveram uma nova história como casal. Luzes Ligadas Não Quer Dizer Que Estejamos em Casa é o encontro das suas duas histórias e a criação de uma ficção.





A performance by/ Um espectáculo de: Monica Gillette & António Pedro Lopes
Executive Production/ Produção Executiva: Joana Martins
Dramaturgical Support/ Acompanhamento Dramatúrgico: Rita Natálio
Light Design/Desenho de Luz: Alexandre Coelho
Costumes/Figurinos: Guilherme Garrido
Photography/Fotografia: Rodrigo Valero Puertas, Olga Belchior
Artistic Residencies/ Residências Artísticas:RE-AL, Balleteatro, Teatro Micaelense, Forum Prisma-Mexico, Devir/CAPA, La Caldera
Apoio Financeiro/Financial Support: Fundação Calouste Gulbenkian
Produzido por/Produced by: ONE LIFE STAND (Lisboa)
Co-produced by/Co- produzido por:Festival Escrita na Paisagem 2010 (Évora, Portugal), Teatro Micaelense (Ponta Delgada,
Azores)
Residency Support/Apoio à Residência: GDA- Direitos dos Artistas
Traveling support of/Apoio às Viagens: Instituto Camões
Many many thanks to/Muito muito obrigado a: Rita Almiro, Laura Lamas, Marta Vieira, Romana Moreira, Gianna & Conrad Smart, Ana Lúcia Cruz, National Theater of Mannheim, Tommy Noonan, Inês Mariana Moitas, João Fiadeiro, O Espaço do Tempo, Francisco Lopes, Diana Gillette, Primeiro Andar, Gustavo Ciríaco, Marine Budin, weyou, Carlos Melo e Rita Ferreira.

+ info here/aqui:





TOUT COURT (estreado/premiered in Freiburg November 2008)

20 May, 20h
Kammerflimmern Festival
Kammberbuehne, Freiburg Stadtheater

Seis figuras em jardineiras brancas, óculos a pender no nariz, cabelo longo, um pouco perdidas no palco. Uma tentativa de utopia- como é que a comunidade pode construír-se em conjunto , preservando a individualidade de cada dos seus membros mesmo se todos parecem o duplo de todos os outros? O cenário da peça reflecte o que aqui iestá em causa; sob a direcção de Tommy Noonan, 9 artistas de 6 países diferentes juntam-se para atirarem-se numa casa de poder dançada intitulada TOUT COURT. Uma elegia à fragilidade, simples caixas de cartão usadas como peças de Lego, cuja instabilidade representa a viagem humana, Seja como for, além do falhanço óbvio das tentativas, os protagonistas atiram-se, esforçando-se por escalar com a ajuda dos seus parceiros. Humor, absurdo, distância, corpos que se ligam, corpos que caem, mundos que caem e que se reconstróem a cada tentativa. Tout Court inspira frescura e dias melhores por vir. WE SHOULD ALLOW OURSELVES TO SMILE.

Six figures in white dungarees bustle about, glasses perched on their noses, long, somewhat dishevelled hair, a little lost on stage. They accomplish nothing short of an attempt at utopia – how can the community build together while preserving each member’s individuality, even when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this piece reflects the issue at stake; under Tommy Noonan’s direction, nine artists from six different countries come together and throw themselves into a danced powerhouse entitled Tout Court. A kind of elegy to fragility emerges, a slow progression in a hostile environment incarnated by simple cardboard boxes used like pieces of Lego, whose instability effectively represents the human journey. Nevertheless, despite the obvious failure of the attempt, the protagonists launch themselves, struggling to climb up and helped by their fellow human beings. A moral dance, but one which is seasoned with spicy ingredients such as the absurd, humour and distance, even more obvious in the second half of the show which connects bodies which have once again become almost anonymous. Tout Court inspires a freshness hinting of brighter days to come. We should allow ourselves to smile.

Criado e Interpretado por/Created and Performed by : António Pedro Lopes, Jean-Baptiste Veyret-Logerias, Mia Haugland Habib, Gui Garrido, Begüm Erciyas, Monica Gillette and Murielle Elizéon.
Ideia e Direcção/Concept/ Direction : Tommy Noonan
Cenário e Figurinos/Set and Costumes : Franziska Jacobsen
Produzido por/Produced by: pvc-Tanz Freiburg-Heidelberg (Allemagne)

+ info here/aqui:

Sem comentários: